A função do cilindro mestre é de transmitir a pressão do pedal para o sistema de freio através de pressão hidráulica exercida sobre o fluido de freio acionando as pastilhas sobre o disco e freando o veículo.
É através do cilindro mestre que o processo de frenagem é iniciado e controlado, visto que ao acionar o pedal de freio, o pistão do cilindro mestre comprime o fluido que se encontra na câmara, gerando pressão em todo o circuito hidráulico do sistema. O cilindro mestre também é responsável pela distribuição da pressão entre o eixo dianteiro e traseiro, conforme dimensionamento do sistema (60%, 40% e 30%),etc...
Os cilindros podem ser de 3 tipos:
O cilindro-mestre
É aqui que você encontrará o cilindro-mestre:
É através do cilindro mestre que o processo de frenagem é iniciado e controlado, visto que ao acionar o pedal de freio, o pistão do cilindro mestre comprime o fluido que se encontra na câmara, gerando pressão em todo o circuito hidráulico do sistema. O cilindro mestre também é responsável pela distribuição da pressão entre o eixo dianteiro e traseiro, conforme dimensionamento do sistema (60%, 40% e 30%),etc...
Os cilindros podem ser de 3 tipos:
- Simples - possui uma câmara de pressão que alimenta os freios das quatro rodas.
- Duplo - possui duas câmaras de pressão independentes e cada câmara alimenta duas rodas do veículo. Se houver perda de pressão em qualquer ponto do sistema de freio, perde-se a pressão somente nos freios de duas rodas do veículo, possibilitando que os freios das outras duas rodas continuem operando.
- Duplo com válvula central (muito utilizado em veículos com ABS).
O cilindro-mestre
É aqui que você encontrará o cilindro-mestre:
Na figura abaixo, o tanque plástico que você vê é o reservatório de fluido de freio, fonte de fluido de freio do cilindro-mestre. A conexão elétrica é de um sensor que faz acender uma lâmpada de alerta quando o nível do fluido está baixo.
Como você pode ver, há dois pistões e duas molas dentro do cilindro.
O cilindro-mestre em ação
Quando você pressiona o pedal de freio, ele empurra o pistão-primárioatravés de uma haste. A pressão aumenta no cilindro e nas linhas à medida que o pedal é mais pressionado. A pressão entre o pistão-primário e o secundário força este a comprimir o fluido em seu circuito. Se o freio estiver funcionando de maneira correta, a pressão será a mesma em ambos os circuitos.
Se houver um vazamento em um dos circuitos, esse circuito não será capaz de manter a pressão. Aqui você pode ver o que ocorre quando há vazamento em um dos circuitos.
Quando há vazamento no primeiro circuito, a pressão entre os circuitos primário e secundário deixa de existir. Isso faz com que o pistão primário encoste no pistão secundário. Agora, o cilindro-mestre se comporta como se houvesse somente um pistão. O segundo circuito funcionará normalmente, mas você pode ver que o motorista terá que pressionar mais o pedal para acioná-lo, com aumento do curso do pedal. Como somente duas rodas têm pressão, a potência de frenagem ficará bastante reduzida.
A válvula combinada
Quando você pressiona o pedal de freio, ele empurra o pistão-primárioatravés de uma haste. A pressão aumenta no cilindro e nas linhas à medida que o pedal é mais pressionado. A pressão entre o pistão-primário e o secundário força este a comprimir o fluido em seu circuito. Se o freio estiver funcionando de maneira correta, a pressão será a mesma em ambos os circuitos.
Se houver um vazamento em um dos circuitos, esse circuito não será capaz de manter a pressão. Aqui você pode ver o que ocorre quando há vazamento em um dos circuitos.
Quando há vazamento no primeiro circuito, a pressão entre os circuitos primário e secundário deixa de existir. Isso faz com que o pistão primário encoste no pistão secundário. Agora, o cilindro-mestre se comporta como se houvesse somente um pistão. O segundo circuito funcionará normalmente, mas você pode ver que o motorista terá que pressionar mais o pedal para acioná-lo, com aumento do curso do pedal. Como somente duas rodas têm pressão, a potência de frenagem ficará bastante reduzida.
A válvula combinada
Você encontra a válvula combinada na maioria dos carros que possuemf reios a disco na dianteira e freios a tambor na traseira .
A válvula executa o trabalho de três dispositivos separados:
- válvula de pressão residual
- interruptor de diferencial de pressão
- válvula de corte
Válvula de pressão residual
A seção da válvula de pressão residual da válvula combinada é necessária para carros que têm freios a disco nas rodas dianteiras e freios a tambor nas rodas traseiras. Se você leu Como funcionam os freios a disco e Como funcionam os freios a tambor, você sabe que a pastilha do freio a disco fica em contato com o disco e as sapatas dos freios a tambor ficam afastadas do tambor. Devido a isso, os freios a disco atuam mais rapidamente do que os freios a tambor quando o pedal é pressionado.
A válvula de pressão residual compensa isso, fazendo com que o os freios a tambor sejam acionados ligeiramente antes dos freios a disco. A válvula não permite qualquer pressão nos freios a disco até que uma pressão-limiteseja atingida. A pressão-limite é baixa em comparação com a pressão máxima do sistema de freios, de modo que o efeito frenante dos freios a tambor vem um pouco antes dos freios a disco.
Fazer com que os freios traseiros sejam acionados antes dos freios dianteiros garante mais estabilidade durante a frenagem. O acionamento dos freios traseiros primeiro ajuda a manter o carro em linha reta, da mesma maneira que o leme ajuda um avião a manter a reta.
Interruptor de diferencial de pressão
A válvula de pressão residual compensa isso, fazendo com que o os freios a tambor sejam acionados ligeiramente antes dos freios a disco. A válvula não permite qualquer pressão nos freios a disco até que uma pressão-limiteseja atingida. A pressão-limite é baixa em comparação com a pressão máxima do sistema de freios, de modo que o efeito frenante dos freios a tambor vem um pouco antes dos freios a disco.
Fazer com que os freios traseiros sejam acionados antes dos freios dianteiros garante mais estabilidade durante a frenagem. O acionamento dos freios traseiros primeiro ajuda a manter o carro em linha reta, da mesma maneira que o leme ajuda um avião a manter a reta.
Interruptor de diferencial de pressão
A válvula diferencial de pressão é um dispositivo que alerta você se houver um vazamento em seu circuito de freio. A válvula tem um pistão com um perfil especial no meio de um cilindro. Cada lado do pistão é exposto à pressão de um dos circuitos de freio. Enquanto a pressão em ambos os circuitos for igual, o pistão permanecerá centralizado em seu cilindro. Mas se houver um vazamento em um dos lados, a pressão cairá nesse circuito, forçando o pistão para fora do centro. Isso fecha um interruptor, que ativa uma lâmpada no painel de instrumentos do carro.
Válvula de corte
A válvula de corte reduz a pressão dos freios traseiros. Não importa o tipo de freio que o carro possua, os freios traseiros exigem menos força do que os freios dianteiros.
O valor da força de frenagem, aplicada em uma roda sem bloqueá-la, dependerá do peso sobre essa roda. Mais peso significa que pode ser aplicada mais força. Se alguma vez você pisou com força no freio, sabe que uma parada brusca faz com que seu carro incline-se para frente. A frente se abaixa e a traseira se ergue. Isso se deve ao fato de que muito peso é transferido para a frente do carro quando você freia. Além disso, a maioria dos carros tem mais peso sobre as rodas dianteiras porque é onde está localizado o motor.
Se for aplicada força de frenagem igual a todas as quatro rodas durante uma freada, as rodas traseiras se bloqueariam antes das rodas dianteiras. A válvula de corte permite que somente parte da pressão vá para as rodas traseiras, de modo que as rodas dianteiras recebem maior força de frenagem. Se a válvula de corte estiver regulada para 70% e a pressão do freio for de 400 bars para as rodas dianteiras, as traseiras receberiam 280 bars.
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