terça-feira, 19 de outubro de 2010

CUIDADOS COM O SISTEMA DE FREIOS


  • Verifique o nível de fluido de freio a cada 30 dias.
  • Troque o fluido de freios a cada 10000 km ou 12 meses.
  • O sistema de freio deve ser inspecionado a cada 10000 km.
  • Não sobrecarregar o veículo acima de sua capacidade especificada pelo fabricante.
  • Não alterar as configurações do freio, como substituir um componente por outro com características diferentes, como por exemplo o diâmetro.
  • Não alterar as características do veículo, como por exemplo a suspensão e rodas.
  • A manutenção no sistema de freio deve ser realizada por mecânicos credenciados para executarem serviços em freios.
  • Quando houver necessidade de reparar o sistema de freio, use peças e fluido de freio bosch, qualidade reconhecida.
  • O cuidado na manutenção do sistema de freio é essencial, pois muitas vidas dependem disto.

CILINDRO MESTRE

A função do cilindro mestre é de transmitir a pressão do pedal para o sistema de freio através de pressão hidráulica exercida sobre o fluido de freio acionando as pastilhas sobre o disco e freando o veículo.

É através do cilindro mestre que o processo de frenagem é iniciado e controlado, visto que ao acionar o pedal de freio, o pistão do cilindro mestre comprime o fluido que se encontra na câmara, gerando pressão em todo o circuito hidráulico do sistema. O cilindro mestre também é responsável pela distribuição da pressão entre o eixo dianteiro e traseiro, conforme dimensionamento do sistema (60%, 40% e 30%),etc...

Os cilindros podem ser de 3 tipos:

  • Simples - possui uma câmara de pressão que alimenta os freios das quatro rodas.
  • Duplo - possui duas câmaras de pressão independentes e cada câmara alimenta duas rodas do veículo. Se houver perda de pressão em qualquer ponto do sistema de freio, perde-se a pressão somente nos freios de duas rodas do veículo, possibilitando que os freios das outras duas rodas continuem operando.
  • Duplo com válvula central (muito utilizado em veículos com ABS).

 
O cilindro-mestre
 
É aqui que você encontrará o cilindro-mestre:
 
 
Na figura abaixo, o tanque plástico que você vê é o reservatório de fluido de freio, fonte de fluido de freio do cilindro-mestre. A conexão elétrica é de um sensor que faz acender uma lâmpada de alerta quando o nível do fluido está baixo.
 
Como você pode ver, há dois pistões e duas molas dentro do cilindro.

 
 
O cilindro-mestre em ação

 
Quando você pressiona o pedal de freio, ele empurra o pistão-primárioatravés de uma haste. A pressão aumenta no cilindro e nas linhas à medida que o pedal é mais pressionado. A pressão entre o pistão-primário e o secundário força este a comprimir o fluido em seu circuito. Se o freio estiver funcionando de maneira correta, a pressão será a mesma em ambos os circuitos.

Se houver um vazamento em um dos circuitos, esse circuito não será capaz de manter a pressão. Aqui você pode ver o que ocorre quando há vazamento em um dos circuitos.

Quando há vazamento no primeiro circuito, a pressão entre os circuitos primário e secundário deixa de existir. Isso faz com que o pistão primário encoste no pistão secundário. Agora, o cilindro-mestre se comporta como se houvesse somente um pistão. O segundo circuito funcionará normalmente, mas você pode ver que o motorista terá que pressionar mais o pedal para acioná-lo, com aumento do curso do pedal. Como somente duas rodas têm pressão, a potência de frenagem ficará bastante reduzida.

A válvula combinada
 
Você encontra a válvula combinada na maioria dos carros que possuemf reios a disco na dianteira e freios a tambor na traseira .

A válvula executa o trabalho de três dispositivos separados:
 
  • válvula de pressão residual
  • interruptor de diferencial de pressão
  • válvula de corte 

Válvula de pressão residual
 
A seção da válvula de pressão residual da válvula combinada é necessária para carros que têm freios a disco nas rodas dianteiras e freios a tambor nas rodas traseiras. Se você leu Como funcionam os freios a disco e Como funcionam os freios a tambor, você sabe que a pastilha do freio a disco fica em contato com o disco e as sapatas dos freios a tambor ficam afastadas do tambor. Devido a isso, os freios a disco atuam mais rapidamente do que os freios a tambor quando o pedal é pressionado.

A válvula de pressão residual compensa isso, fazendo com que o os freios a tambor sejam acionados ligeiramente antes dos freios a disco. A válvula não permite qualquer pressão nos freios a disco até que uma pressão-limiteseja atingida. A pressão-limite é baixa em comparação com a pressão máxima do sistema de freios, de modo que o efeito frenante dos freios a tambor vem um pouco antes dos freios a disco.

Fazer com que os freios traseiros sejam acionados antes dos freios dianteiros garante mais estabilidade durante a frenagem. O acionamento dos freios traseiros primeiro ajuda a manter o carro em linha reta, da mesma maneira que o leme ajuda um avião a manter a reta.

Interruptor de diferencial de pressão

A válvula diferencial de pressão é um dispositivo que alerta você se houver um vazamento em seu circuito de freio. A válvula tem um pistão com um perfil especial no meio de um cilindro. Cada lado do pistão é exposto à pressão de um dos circuitos de freio. Enquanto a pressão em ambos os circuitos for igual, o pistão permanecerá centralizado em seu cilindro. Mas se houver um vazamento em um dos lados, a pressão cairá nesse circuito, forçando o pistão para fora do centro. Isso fecha um interruptor, que ativa uma lâmpada no painel de instrumentos do carro.

Válvula de corte

A válvula de corte reduz a pressão dos freios traseiros. Não importa o tipo de freio que o carro possua, os freios traseiros exigem menos força do que os freios dianteiros.

O valor da força de frenagem, aplicada em uma roda sem bloqueá-la, dependerá do peso sobre essa roda. Mais peso significa que pode ser aplicada mais força. Se alguma vez você pisou com força no freio, sabe que uma parada brusca faz com que seu carro incline-se para frente. A frente se abaixa e a traseira se ergue. Isso se deve ao fato de que muito peso é transferido para a frente do carro quando você freia. Além disso, a maioria dos carros tem mais peso sobre as rodas dianteiras porque é onde está localizado o motor.

Se for aplicada força de frenagem igual a todas as quatro rodas durante uma freada, as rodas traseiras se bloqueariam antes das rodas dianteiras. A válvula de corte permite que somente parte da pressão vá para as rodas traseiras, de modo que as rodas dianteiras recebem maior força de frenagem. Se a válvula de corte estiver regulada para 70% e a pressão do freio for de 400 bars para as rodas dianteiras, as traseiras receberiam 280 bars.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

LINHA HIDRAÚLICA DE FREIO

Com a evolução dos sistemas de freios, a linha hidráulica de freios passou a ser fundamental para garantir segurança na frenagem e também conforto ao condutor do veículo. A linha hidráulica segue os mais altos padrões de qualidade. 
SERVO FREIO
O Servo Freio fica instalado entre o pedal de freio e o cilindro mestre.

Sua função é amplificar a força de atuação aplicada pelo motorista sobre o pedal, diminuindo seu esforço físico para frear o veículo e proporcionando maior conforto ao motorista. Este processo se dá através da diferença de pressão entre o vácuo gerado pelo motor ou bomba de vácuo e a pressão atmosférica.

CILINDRO MESTRE

A função do cilindro mestre é de transmitir a pressão do pedal para o sistema de freio através de pressão hidráulica exercida sobre o fluido de freio acionando as pastilhas sobre o disco e freando o veículo.

É através do cilindro mestre que o processo de frenagem é iniciado e controlado, visto que ao acionar o pedal de freio, o pistão do cilindro mestre comprime o fluido que se encontra na câmara, gerando pressão em todo o circuito hidráulico do sistema. O cilindro mestre também é responsável pela distribuição da pressão entre o eixo dianteiro e traseiro, conforme dimensionamento do sistema (60%, 40% e 30%),etc...

DICAS DE MANUTENÇÃO

Uma revisão pode ser feita em casa, onde se verifica os itens obrigatórios de segurança e toda a parte elétrica do carro. É importante conferir o estado de conservação do estepe, o prazo de validade do extintor de incêndio, o funcionamento do limpador de pára-brisa, das setas, do pisca alerta, da luz de freio, bateria e fusíveis. O cinto de segurança deve merecer uma atenção especial

Não se esqueça de certificar que o sistema de arrefecimento esteja em ordem. Radiador, fluído de resfriamento, reservatório de expansão, bomba d´água, válvula termostática e mangueiras devem estar limpos e sem entupimentos, evitando um aquecimento excessivo do motor. Outro item a ser observado é a ventoinha do motor que deve estar funcionando perfeitamente. As elevadas temperaturas dessa época do ano, mais a falta de manutenção podem levar o motor a ferver e até a fundir, resultando em grande prejuízo ao proprietário.

Borra de óleo no motor: hoje em dia, não é raro encontrarmos formação de borra no óleo dos motores dos veículos. Esta borra é ocasionada principalmente por: Contaminação do óleo por gasolina adulterada; Mistura de óleos de composições diferentes; Não efetuar a troca de óleo no intervalo recomendado. Selecione um posto de gasolina de confiança para abastecer o seu veículo, de preferência, abasteça sempre no mesmo. Caso seja necessário efetuar um abastecimento de emergência em um posto que não transmita confiança, coloque a menor quantidade possível de combustível.

Para completar o óleo do motor, utilize a mesma marca, a mesma composição e a mesma viscosidade do óleo que já está no motor. Por exemplo: Se da última vez que o óleo do motor do seu carro foi trocado, foi utilizado o óleo da marca X, Semi-sintético, 10 W 40, deve-se utilizar exatamente este mesmo óleo para completar. É importante que o intervalo de troca de óleo seja respeitado, sendo que este intervalo deve ser indicado sempre pelo fabricante do motor, nunca pelo fabricante do óleo.

Verifique ainda o alinhamento da direção e o balanceamento das rodas.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA AUTOMOTIVA

Chegado o final do ano, o que todos mais querem é pegar a estrada e curtir suas tão merecidas férias, de preferência num local bem distante dos centros urbanos. Para evitar contratempos e surpresas desagradáveis, a principal recomendação é planejar a viagem, o que é, antes de tudo, pensar na garantia de saúde, segurança e conforto dos viajantes

 
Viajar de carro pode ser muito mais confortável que de ônibus e mais divertido e econômico do que optar por uma viagem aérea. Contudo, a primeira medida que o motorista deve tomar é quanto à revisão preventiva do seu automóvel.
 
É impossível saber o que pode ocorrer durante uma viagem, porém, boa parte das situações é previsível e solucionável. Os números falam por si. Segundo uma pesquisa realizada pelo jornal Oficina Brasil, parceiro de WebMotors, o custo de uma manutenção preventiva é cerca de 68% inferior ao de um conserto e demanda um tempo muito menor e evitando prejudicar outras peças.

CORRETIVA OU PREVENTIVA

Durante anos de pesquisa, percebemos que o que traz à maioria dos clientes as oficinas é um sintoma apresentado pelo veículo, dentre os mais comuns, trepidações, ruídos, vazamentos, folgas, etc.

Isto implica dizer que, a maioria dos motoristas de hoje em dia, aguardam a falha do componente, para ir até a oficina e trocá-lo ou fazer o reparo necessário. Esta é a definição de manutenção corretiva, ou seja, esperar o problema aparecer, para então corrigi-lo.

Apesar de aparentar ser esta a atitude mais lógica, devemos pensar com mais cuidado, por exemplo: Será que devemos esperar um sistema de freios de um veículo falhar para que possamos fazer a manutenção deste sistema?
 
Este é um dos diversos exemplos que explica as vantagens de fazermos uso da manutenção preventiva, e não da corretiva.


Levar o veículo na oficina para fazer revisões periodicamente é uma atitude coerente, e na maioria das vezes, baixa o custo total de manutenção do veículo, já que quando um determinado componente, já com desgaste, continua trabalhando, pode comprometer os demais componentes à sua volta. Um exemplo bem simples é o da pastilha de freio: Caso a pastilha de freio não seja trocada antes do material de atrito chegar ao fim, o disco de freio será danificado, ou seja, será necessário trocar o disco de freio e as pastilhas.
 
Em suma, a manutenção preventiva traz uma série de benefícios, já que as ações são tomadas antes da maioria das falhas aparecerem, aumentando a segurança para os usuários e, em muitos casos, baixando o custo total de manutenção do veículo.


Muitas vezes os pneus de um veículo não recebem a devida atenção. Afinal, os pneus são a única parte do automóvel que está em contato com o solo (pelo menos deveria ser).
Para que os pneus estejam em boas condições de uso, eles devem estar sem bolhas em sua parede lateral, respeitando também o nível máximo de desgaste indicado pelo fabricante e fazendo sua calibração. O desgaste do pneu deve ser uniforme e precisa ser calibrado periodicamente com a pressão correta (indicada pelo fabricante do veículo). Caso os pneus do seu veículo apresentem desgaste excessivo em um dos lados, leve-o até uma empresa de alinhamento técnico. Em alguns casos, certos componentes da suspensão podem estar comprometidos.